13 de agosto de 2013

O 1° dia de aula

Ontem foi um dia mega importante pra vidinha do meu filho: foi o 1° dia de aula, na 1ª escolinha... Um marco na vida de qualquer mãe! E claaaaaaaaro que não poderia ser diferente pra mim, né? Foi um dia totalmente atípico, cheio de altos e baixos e muuuuuita adrenalina! Sim, porque o 1° dia de aula é uma verdadeira aventura!!!

Já tínhamos decidido que Moisés só ia começar a estudar no ano que vem. Como ele nasceu no meio do ano, havia uma dúvida muito grande pairando na nossa cabeça: qual a melhor opção, ser o mais novo da turma ou o mais velho? Fomos atrás de algumas informações e descobrimos que é melhor esperar um pouco e deixar que ele seja o mais velho, até por uma questão de maturidade (e os mais novinhos sempre estão mais sujeitos e sofrer bullying e coisa e tal). Além disso, nossa situação financeira não era tão favorável pra coloca-lo ainda nesse ano não tá fácil pra ninguém na escola que queríamos, então resolvemos esperar até ano que vem.

Aí lembramos que aqui no nosso conjunto existe uma escolinha menor, daquelas de bairro, e que a maioria das crianças pequenas do conjunto estuda lá. Resolvi dar uma passadinha, sem compromisso, para conhecer... Saí de lá encantada! Caso conseguissem mais uma vaga, ela seria perfeita pra nós, pela praticidade de ser dentro do nosso conjunto e também porque as escolinhas menores geralmente tem mensalidades mais acessíveis. No dia seguinte à minha visita me ligaram avisando que poderiam abrir mais uma vaga para o Moisés e assim, em questão de 3 dias, meu filho que só ia estudar ano que vem, estava matriculado na escolinha.Não tive tempo algum pra assimilar a informação. Com a lista de material escolar e o endereço do rapaz que vende o uniforme em mãos , saí no final de semana com o marido pra providenciar as coisas
e estar com tudo pronto na segunda-feira, quando ele já começaria a estudar.

No domingo à noite a tremedeira começou... Eu estava uma pilha!!! Pensei que nem conseguiria dormir direito de tão nervosa... Na segunda-feira foi dia de começar uma nova rotina: acordar mais cedo, preparar merendeira, acordar filho, dar o leite, aprontá-lo e sair. E ele foi muito bem nessa parte, viram? Pensei que fosse dar trabalho pra acordar (ele adora dormir até mais tarde), mas não deu trabalho algum. O problema só começou quando entramos na sala de aula... Ele fez um verdadeiro escândalo! Não queria me soltar por nada! Aí a professora se vira pra mim e fala: "Dê tchau, vire as costas e saia, senão você não sai mais". E foi o que eu fiz. Saí de lá com meu filho aos prantos e me sentindo péééééééssima, mas por incrível que pareça não chorei. Pensei que fosse me descabelar, mas fiquei até orgulhosa do meu comportamento depois... Mas claro que passei o dia inteirinho pensando em como ele teria se comportado depois que saí... Se tinha dado trabalho, se tinha batido em algum coleguinha, se tinha feito as tarefas, enfim... Às 11h retornei para busca-lo e me deparo com a seguinte cena: Moisés vendo desenho, pegando no braço da "tia", no maior papo com ela. Sequer notou minha presença!!! É muito entrosado esse pequeno! hauhauhauhauhauhauhauhauhauahua... Ele disse que achou a professora legal e que tinha se divertido. Trouxe até dever para casa!

 
Olha a carinha apreensiva dele no 1° dia...

Dever de casa alto nível!

E hoje, no 2° dia de aula, fui leva-lo cedinho e na hora de ir embora, ele me deu um beijo, deu tchau, pegou na mão da professora e disse que queria brincar... Pelo jeito o método "vire as costas e vá embora" serve pra alguma coisa, né? Meu filho tá crescendo, gente... Ai, que dorzinha gostosa no peito... :)

22 de julho de 2013

A Arte de Educar

A gente sempre ouve comentários do tipo "colocar filho no mundo é simples, ser pai e mãe é que são elas" e acha que é exagero, afinal, como ser pai e mãe pode ser tão difícil? Pois é, eu era desse time também até o Moisés sair da fase RN e começar a ter vontade própria e a demonstrar a personalidade dele... Sim, pq ser pais é suuuuuuuuper fácil se vocês não estão dispostos a educar a criança. Aí sim, é um abraço! Basta dizer sim pra td e fazer todas as vontades, que já tá resolvido... Vc nunca vai se estressar, nunca vai ter dor de cabeça e seu filho vai querer te encher de beijos e abraços sempre. Olha só que legal, né? Pra vc, mas pro resto do mundo não...

Educar é a parte mais complicada da maternidade, é onde o bicho pega! E é algo que deve ser feito desde sempre, mesmo qdo a gente acha que eles não estão entendendo nada. Acreditem, eles entendem. Eles entendem qdo dizemos "não" ou qdo mudamos o tom da voz. Aí vão crescendo e é aí mesmo que sabem do que estamos falando... Aprendem, inclusive, a nos desafiar diante de negativas. Aprendem a responder, a questionar... No começo não questionam com palavras, mas com atitudes. Depois começam os porquês e é qdo percebemos que estamos lascados de vez...


E no meio de tanta birra, choros e "bateção" de pés, temos que nos manter firmes e fortes nos nossos posicionamentos, pois se cedermos aos caprichos deles, nossa autoridade entra pelo ralo... O mais complicado é que na maioria das vezes a gente quer ceder, só pra nos vermos livres daquela situação e daquele choro incessante, mas não podemos. Se fizermos isso, nas próximas vezes as "crises" serão ainda piores, pois eles já saberão que em algum momento nós vamos acabar fazendo o que eles querem... É uma briga interna constante.

E como se não fosse o suficiente, ainda temos que ficar num estado constante de "vigília", pois não podemos deixar passar nada batido . Por exemplo: se vc chama a atenção do seu filho qdo ele mexe na sua gaveta do criado-mudo, vc precisa chamar a atenção TODA VEZ que ele fizer isso, mesmo que seja num daqueles dias em que vc não está muito aí se ele tá mexendo lá ou não. Vc precisa chamar a atenção pq senão ele vai achar que agora pode mexer, que é permitido, qdo na verdade não é. É preciso ser consistente, essa é a palavra-chave. Eles ainda não têm o discernimento que nós adultos temos, então precisamos ser coerentes para que eles possam aprender isso. Se não pode hoje, mas pode amanhã, eles não vão entender que pode em algumas situações e em outras não, eles vão achar que pode sempre e aí vc vai ter ainda mais trabalho de cortar o hábito pela segunda vez do que teve pela primeira.

É minha gente, rapadura é doce, mas não é mole não... Desde o começo me disseram que seria complicado e eu não tinha ilusões de que seria um passeio no parque, mas o negócio anda pegando... Ontem quase perdi as estribeiras de tanta tolice que tive que aturar... E o pior foi que o Moisés fez totalmente consciente de que ia me irritar. Ele fez coisas que sabe que não deve fazer. Fez pra provocar mesmo. E conseguiu o que queria. Fez tolice até ME cansar e SE cansar... E claro que não deixei passar batido, mas no final da noite estava simplesmente EXAUSTA! Parecia que tinha levado uma surra... Uma surra psicológica...

Passa logo, Terrible Two...




12 de julho de 2013

Nasce um mini cinéfilo...

Quem conhece a mim e ao meu marido sabe que somos cinéfilos... Não só cinéfilos de abrir a boca e dizer "nossa, adoro ir ao cine", mas cinéfilos ao ponto de nossos programas a dois sempre se resumirem a idas ao cinema. SEMPRE!!! Não importa se vamos sair pra jantar, pra dançar (o que é raro hj em dia), pra fazer jogatinas na casa de amigos... A ida ao cinema sempre está em algum lugar da programação. Todo nosso tempo livre em que não estamos com o Moisés, estamos em frente a uma mega tela no shopping... Temos uma grande coleção de DVD's e Blu-Ray (um dia mostro ela aqui) e muitos itens do nosso lar remetem à sétima arte. Nossos amigos adoram nos presentear com itens temáticos.

Era de se esperar então que incentivássemos esse amor no nosso filho, né? Pois é o que fazemos. Moisés sempre participou das nossas sessões de filmes em casa, mas claro que não vemos filmes pesados do lado dele, afinal, ele já presta atenção nas historinhas do que está assistindo. Toda noite meu marido e eu costumamos ver seriados ou filmes. Toda noite, invariavelmente, então acredito que o Moisés já pegou até gosto por esse momento conosco. Óbvio que ele não entende o que está sendo dito, já que vemos tudo em inglês e ele não sabe ler as legendas, mas ele gosta de participar. Fica ali do nosso lado, brincando com os carrinhos dele, mas sempre consciente do que está rolando ao redor. Ele fica vidrado nas aberturas dos seriados e num deles (um reality show de competição de dança, que eu aaaaaaaaaamo, chamado So You Think You Can Dance) chega a dançar com a música de abertura.

Mesmo vendo desenhos em casa e sendo bastante incentivado a ver animações de duração maior, Moisés ainda é muito ativo, não consegue se concentrar por muito tempo numa determinada "tarefa". Ele até vê uns 30 / 40 min direto da animação (hoje em dia), mas logo enjoa e quer partir pra outra diversão, que não vai durar nem 5 min. Por esse motivo, meu marido e eu relutamos muito em leva-lo ao cinema. Sabíamos que ele não ia querer ficar até o final do filme, mas mesmo assim resolvemos leva-lo, pois acreditamos que se começássemos a acostuma-lo desde cedo, em algum momento ele iria acabar ficando.

Na primeira ida ao cinema, há uns 2 meses atrás, levamos ele ao Moviecom para assistir "Os Croods". E nosso pressentimento se confirmou: ele ficou cerca de meia hora na sala, e com muita luta. Logo depois do trailer começou a pedir pra sair. Nem a pipoca segurou o menino (mas a pipoca não tava lá uma Brastemp, então deu pra entender). Mesmo prevendo que aquilo poderia ter acontecido, ficamos frustrados. A gente esperava se surpreender com ele, mas não aconteceu, então resolvemos dar um tempo e tentar de novo depois.

Nossa 1ª ida ao cinema, no dia 21/04/13

Foi quando depois de 2 meses e uns quebrados, apareceu a oportunidade de ir ao cinema com um casal de amigos, que tem uma filhinha da mesma idade do Moisés. Seria a 1ª ida dela e a 2ª dele e resolvemos arriscar de novo. Dessa vez fomos ao Cinépolis do Boulevard assistir "Meu Malvado Favorito 2". Ele já tinha "assistido" o 1° filme em casa e não tinha dado muuuuuuita bola, mas adorou os Minions (aqueles personagens amarelos super engraçadinhos) e isso acabou nos dando confiança pra partir pra 2ª tentativa. Foi um sucesso! Ele assistiu mais da metade do filme sem pedir pra ir embora. Claro que chegou um ponto em que ele cansou, afinal, ele continua sem um poder de concentração muito grande em determinada atividade, mas mesmo pedindo pra ir embora, acabou ficando. E curtiu, o que foi o melhor! Depois que fomos ao cine passou a semana pedindo para rever o 1° filme (que não tinha dado tanta bola inicialmente).

Na 2ª ida ao cine tivemos companhia. Foi no dia 01/07/2013





E já houve até uma 3ª ida ao cinema! Dessa vez eu não participei. Fui pirar "cazamiga" no shopping (sim, de vez em qdo é bom, né? :P ) e o marido se encarregou de fazer uma programação com ele. Escolheu o cinema. Dessa vez foram novamente ao Moviecom para assistir "Universidade dos Monstros". Mais uma vez ele ficou até o final, reclamando em alguns momentos, mas ficou. E curtiu de novo! Se divertiu a valer com o filme.

Nós, como bons amantes da sétima arte, ficamos muito felizes com a possibilidade de finalmente podermos começar a curtir as animações e filmes infantis com o filhote nos cinemas, afinal, desde muuuuuuito tempo (bem antes do Moisés existir) sempre comentamos o quanto seria maravilhoso quando chegasse o momento em que nosso filho estaria numa sala de cinema conosco... Sonho realizado!!!

2 de julho de 2013

Terrible Two

Realmente já fazia bastante tempo que meu blog andava abandonado... Tava dando umas olhadinha ontem nas postagens antigas e na época eu estava organizando o 1° aninho do Moisés, na cara e na coragem, contando com a ajuda do maridão... Pois bem, ele já fez 2 anos! E teve festinha tbm, mas algo muuuuuuuuuuuuito menor (e menos dispendioso tbm, diga-se de passagem), no quintal aqui de casa mesmo...

Como a gente sempre ouve por aí, e eu não sou exceção, a fase dos 2 anos é chamada de "terrible two". É uma espécie de "adolescência" pela qual os babies passam. E é bastante compreensível a comparação, pois eles estão saindo da fase "bebê" para a fase "criança", já os adolescentes saem da fase "criança" para a fase "adulta". Nos dois casos as mudanças são muitas e são grandes.Os bebês, assim como os adolescentes, começam a achar que já tem autonomia, que conseguem fazer tudo sozinhos, não precisam mais da gente pra fazer nada porque já são grandes. Eles também acham que já podem tomar suas próprias decisões e não aceitam ser contrariados pelos pais ou por quem quer que seja... E aí, tá bom de semelhanças pra você? ;)

Moisés já entrou nessa fase, e começou até um pouquinho antes do esperado... Ele continua um docinho de coco, claro, mas tem seus momentos de birra total!!! Ontem, por exemplo, num acesso de fúria porque não queria tomar banho, tentou morder a babá... E olha que ele NUNCA foi de morder, hein? Bater sim, mas morder não... Sim, ele já passou pela fase de bater... De vez em qdo ainda tem umas recaídas, mas no geral já passou. O mais engraçado é que ele faz a tolice, esperneia, se joga pra trás, grita, chora, bate o pé, faz e acontece, mas depois vem pedir desculpas com a cara mais linda do mundo e dá um beijo na gente... Como resistir? Resistindo, né? Afinal, nessa fase é super importante manter a firmeza nas colocações e não ceder. O mais importante, na verdade, é isso: não ceder!!! Mesmo que seu filho apareça com aquela carinha de gato de botas do Shrek, não ceda!!! Aí vc me pergunta: não pode nem uma vezinha de nada? Não, não pode... Mas tá, uma vezinha de nada eu sempre acabo cedendo, pq afinal, sou mãe de 1ª viagem e caquinha tá aqui pra gente fazer... hauhauhauhauhauhauhauahua... Mas o correto mesmo seria a gente ter sangue frio e manter o posicionamento inicial, haja o que houvesse... Um dia chego lá!

Mas calma que essa fase não é apenas de tolice não! Como poderia ser? Se os filhos fossem só motivo de stress e tristeza ninguém os teria. Nessa fase começam as descobertas! Começam as tiradas engraçadas que ninguém sabe de onde vêm, os momentos de afeto espontâneo, como um abraço totalmente do nada ou um "te amo, mamãe" naquele momento em que vc mais precisa ouvir, começam as demonstrações de personalidade, as escolhas próprias, as atitudes que demonstram quem eles serão no futuro... Assim tão cedo? Sim, assim tão cedo. Não é algo imperativo, ainda é mutável, mas eles já dão indícios e é muito bacana perceber isso...

E se me perguntarem se eu quero que essa fase passe logo respondo que não. Tô curtindo demais essa nova "independência" do Moisés. Mesmo que ele faça tolices, e às vezes me faça até passar vergonha por causa delas, essa tá sendo uma das fases mais maravilhosas e enriquecedoras que estamos vivendo. Todo dia é uma novidade, um momento "own"... Não queria que ele crescesse nunca mais... Já dá pra congelar o tempo? :P

E ano que vem teremos ainda mais novidades em casa, já que ele vai pro colégio... Mas isso é assunto pra outro post ;)


1 de julho de 2013

That's life...

Nooooooooossa, acabei de ver que não posto aqui no blog há mais de 1 ano!!! CHOCADA!!!

Resolvi voltas às postagens depois de um promô do blog Malucas e Piradas que participei na semana passada... A promô era a seguinte: você concorria a uma copia autografada do livro da modelo plus size Tatiana Gaião se deixasse um depoimento no blog sobre o que você já enfrentou (ou ainda enfrenta) na vida com relação ao seu peso. Quem me conhece pessoalmente sabe que eu sou gordinha, aliás, já até passei da fase "inha", sou gorda mesmo, e no dia em que a promô foi ao ar eu estava bastante inspirada. Mandei um texto enoooooooorme pra Aline Rezener, dona do blog, e hoje resolvi compartilhar com todos vocês aqui a minha experiência de vida:



"Sempre fui gordinha... Desde que me entendo por gente... Tenho umas fotos de criança em que estou magra até uns 4 anos, depois disso, fui engordando cada vez mais, pois era muito alérgica e vivia entupida de corticóides...
Passada essa fase de alergia intensa, já era tarde, o estrago estava feito... Virei uma criança beeeeeeeem gorda, que vivia ouvindo apelidos "carinhosos" dos coleguinhas de colégio e de prédio... Mas mesmo assim, nunca deixei a peteca cair... Sempre tive meus "fãs" e meus namoradinhos de escola, apesar de viver uma batalha constante com a balança... Ainda assim, era difícil admitir que sim, eu era gorda. Parecia estar bem comigo mesma para as outras pessoas, mas não era verdade, eu estava infeliz...

Quando finalmente cheguei à adolescência, resolvi mudar drasticamente! Fiz uma "dieta" onde emagreci cerca de 18kg. Eu passava fome meeeeeeeeeeesmo! Cheguei a me desafiar a ficar 24h sem comer, olha só que bacana que era a cabeça da pessoa!!! :P

Emagreci, fiquei linda, cheeeeeeeeeia de fãs e ex-namorados pedindo pra voltar... Era de se imaginar que finalmente estivesse feliz comigo mesma, né? Pois é, isso não aconteceu... Continuei me achando um horror! Continuei insegura. E assim foi o resto da minha adolescência, um eterno engordar e emagrecer, cheio de dietas loucas e muita falta de autoestima. Até que finalmente cheguei ao fundo do poço: os remédios "milagrosos" pra emagrecer! E de fato emagreceram. Nunca fiquei tão magra na vida!!! Meus seios sumiram, minha bunda e minhas coxas, que sempre foram fartos, desapareceram! Aí sim, comecei a me achar LINDA!

Minha vida mudou, conheci meu atual marido (sim, ele me conheceu qdo eu era magra) e começamos a namorar. É óbvio que gordinha quando começa a namorar engorda td de novo, né? E foi o que aconteceu comigo... Foi só parar de tomar o remédio que fiquei o triplo de tamanho! E aí foi um vai e volta de peso de novo que não acabava nunca mais... E haja remédio pra emagrecer!!! Até que um dia, numa ida ao cinema com meu então marido (já estávamos casados nessa época), tive um desmaio, seguido de uma convulsão, em pleno cinema! Segundo meu marido, aquele foi o pior momento da vida dele! Aí resolvi procurar ajuda, fazer exames, um check up completo pra saber a causa... Adivinhem??? Remédios para emagrecer!

Jurei pra mim mesma que nunca mais me faria mal daquele jeito, que nunca mais faria meu marido e minha família passarem por aquilo de novo! Parei todos os remédios e comecei um processo lento e gradual de aceitação... Depois engravidei, tive um filho LINDO e aí td mudou de vez... O peso passou a ser algo totalmente secundário na minha vida... Já não era mais nem um pingo importante. Me aceitei como eu realmente sou e passei a me achar a ultima bolacha do pacote, mesmo estando muito acima do meu peso.

Acho que nunca pesei tanto como hoje em dia. Nem olho mais pra balança do meu banheiro. Ela foi relegada a um cantinho empoeirado. E posso afirmar que ME AMO exatamente como sou! Olho pras minhas fotos de casamento e não reconheço aquela mulher ossuda. Me acho simplesmente horrível!!! Não tenho saudades dela... Hoje posso dizer que sou feliz... Feliz com a pessoa que sou e do jeito que eu sou..."


PS 1: Não ganhei a promô. A Aline decidiu, muito sabiamente, presentear uma outra leitora do blog que ainda precisava de uma força para se aceitar...

PS 2: Detalhe que eu recebi um e-mail  da Aline dando uma resposta geral para mim e  para a outra leitora e fiquei achando que tinha ganhado a promô... Já tinha pulado de alegria e depois fiquei toda errada pq não tinha entendido que a outra tinha ganhado... hauhauhuahuahuahuahuaua... Uma vez lesa, sempre lesa :P