24 de fevereiro de 2012

Amor que não se mede...

Antes de sermos mães a gente sempre ouve que não existe amor igual ao amor de mãe. A gente até concorda e acredita que possa ser verdade, mas não entende muito bem, acha que pode existir sim um amor pelo menos parecido com o da mãe: o amor do pai.

Aí a gente descobre que está grávida e uma sementinha daquele amor é plantada. Conforme o tempo vai passando e o nenê vai crescendo, a sementinha começa a brotar. Vai crescendo, crescendo, crescendo, até que o baby nasce e você tem nas mãos o objeto do seu amor, cultivado por 9 meses. Quando a gente vê aquele serzinho que foi gerado no nosso ventre, acha que já conhece o tal amor de mãe, e de fato já conhece, mas não consegue ainda ter a dimensão do que é esse sentimento...

Conforme os dias vão passando e o nenê vai se desenvolvendo, vai se desenvolvendo também o amor... A cada sorriso, a cada espirro, a cada bocejo, a cada tosse, a cada banho, a cada mamada, o sentimento vai crescendo mais e mais... E quando a gente acha que o amor já está insuportavelmente grande, ele dá um jeitinho de crescer ainda mais, e mais, e mais, e mais... Até não caber mais no peito e se tornar uma espécie de apêndice do nosso corpo, como se fosse um novo ser todo feito de amor! E esse ser vai se desenvolvendo e se torna um gigante, que bate lááááááááá no espaço de tão grande e não pára de crescer nunca mais!

Assim é o amor de mãe... Infinito, imensurável, insuportavelmente maravilhoso, inexplicável... E não tem jeito, NINGUÉM é capaz de entender se não for mãe, nem mesmo os papais. Por mais que eles amem o filho da maneira mais linda e pura do mundo, nunca vão conseguir sentir o que nós, mães, sentimos. Eu não tinha a mínima noção do que era essa emoção até o dia em que Moisés nasceu. Nesse dia, eu vi que não era uma pessoa completa, que faltava uma parte de mim... Uma partezinha de 48cm e 3,145 kg. Hoje eu sou completa e completamente apaixonada!

Obrigada Senhor por eu ser capaz de conhecer esse amor. Obrigada Senhor por eu ser MÃE!!!

7 comentários:

  1. Que post lindo! Fiquei emocionada com suas palavras amiga. Você descreveu bem como é este amor!

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    1. Tentei descrever o que não tem descrição, né? Que bom que dei pra passar uma idéia pelo menos... :P

      Obrigada pelo coment, amiga ;)

      Bjs!

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    2. Belo post, Karla! Eu tenho dito pra algumas pessoas que ninguém pode afirmar que ama verdadeiramente alguém sem passar por essa experiência indescritível que é ter e amar um filho. Isso sim é amor de verdade! ;)

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  2. É verdade amor, realmente não tem como comparar o amor do pai com o da mãe, por TUDO que vocês passaram!

    AMO voces!!!

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  3. Lindo posto, amiga!!!

    Amor de mãe é único, mesmo!!! :-)
    Às vezes, parece até que vamos explodir de tanto amor!!! :-)

    E o coração é elástico... Ontem fiquei um tempão sem sentir o Henrique nascer e já me bateu um desespero!!! GRaças a Deus ele mexeu depois e senti aquele alívio. E vi que já o amo muito também! :-)

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    1. Um dos grilos que eu acho que muita mãe tem é se vai conseguir amar o 2° filho tanto qto o 1°, pois o amor pelo 1° é aquela coisa desesperadora de tão grande, né?

      Mas não existe isso, coração de mãe não tem tamanho de tão grande... Tem espaço pra uns 50 milhoes de filhos... hehehehehehehehehehehehe... :)

      Beijão, amiga! ;)

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    2. Quando vc tiver seu 2º filhote Karlinha, vc entenderá que amor de mãe multiplica de uma maneira indescritível e imensurável!!!
      O amor que uma mãe sente por seu(s) filho(s) é a expressão de amor humano que mais se aproxima do amor divino.
      Bjs querida!

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