22 de dezembro de 2011

Balanço de 2011

Todo final de ano costumo parar pra pensar no que aconteceu durante o ano que terminou. Não que isso vá mudar o que já passou, mas é legal fazer um balanço de tudo que aconteceu e ver o que consegui aproveitar de determinadas situações. As maiores lições da vida, na minha opinião, são aprendidas assim, repensando atitudes, palavras e fatos cotidianos.

O ano de 2011 foi MUITO especial pra mim, em váááááááários sentidos. E foi o ano mais louco da minha vida também! Comecei o ano grávida, tive o Moisés no meio do ano e daí pra frente foi uma montanha-russa de emoções. Me descabelei, chorei, ri, me estressei horrores... Aprendi o que é o tal "amor incondicional de mãe" e sofri pra aprender a lidar com ele (ainda estou aprendendo). Quando se é mãe de 1ª viagem, a gente não sabe muito bem o que fazer com esse novo sentimento, que vem como uma avalanche... Ele simplesmente acontece e não sabemos o que pensar e como agir. É difícil usar a razão quando somos pura emoção!

Esse ano de 2011 também representou um marco no meu casamento. Quando um casal decide que é hora de ter um filho, é preciso estar muito bem preparado. Não é à toa que a gente vê tanto casal se separando por aí logo depois que o filho vem ao mundo. É muito difícil manter a chama acesa quando tudo que você pensa, 24h por dia, é no bebê que tá chorando, que tá com gases, que quer mamar, que não quer dormir, que quer dormir, e por aí vai... É preciso que o casal se dê um tempo, e MUITO apoio, pra assimilar uma mudança tão drástica na relação. Agora o casal tem outra pessoinha pra se preocupar, que depende única e exclusivamente deles, e isso pode ser muito estressante algumas vezes... Isso sem contar que a mulher está cheia de hormônios do pós-parto pra lidar. Como fazer a relação sobreviver a isso? Vou dizer como: com muito, mas MUITO, amor e compreensão. Nem sempre é fácil, mas o amor e a amizade ainda são o melhor meio pra vencer isso. É clichê, mas é verdade.

Nesse ano que está acabando, minha vida deu uma guinada de 360°! Nunca tinha passado por uma transformação interior tão grande! Deixei de ser menina (sim, porque mesmo com quase 29 anos na cara sempre me considerei meio "adolescente") e me tornei uma mãe, uma pessoa completamente diferente, uma pessoa melhor. Meu filho foi meu maior presente esse ano e meu marido se revelou a melhor pessoa do mundo (o que eu já achava que ela era, mas esse ano eu  tive a comprovação). Se existe no mundo uma pessoa grata a Deus por 2011, esse alguém sou eu.

Pra todos vocês, amigos, familiares e leitores do blog, só posso desejar um Natal maravilhoso e cheio de bênçãos! E que o ano que vem seja tão maravilhoso como esse que passou...


21 de dezembro de 2011

Reality TV?

Hoje eu tava vendo TV no meu momento cultura inútil de sempre (sim, porque todo mundo merece um momento desse pelo menos uma vez ao dia pra "desanuviar") e comecei a ver um reality show no canal E! chamado Kendra. Só pra vocês saberem, eu sou loooooooooouca por reality shows! Podem dizer o que quiserem, me chamar de superficial e abestalhada, mas eu adoro mesmo e assumo meu vício...

Mas sim, voltando à Kendra, tava vendo o programa e num dos episódios ela teve um filho. Mostraram o parto dela e tals (gente, é REALITY show, tá? :P ) e depois já mostrou ela com o nenê com 1 mês. Só um outro parêntese antes de continuar: o filho dela nasceu IMENSO! Com 4,230 kg! Não é de se espantar que ela não tenha consguido ter parto normal... A cabeça do menino não tava passando pela "bibica" dela, apesar do pequeno estar encaixadinho. Fecha parêntese. Uns amigos que acabaram de ter filho também vão visitar a Kendra e o marido, e é aí que o papo que interessa ao blog começa...

O tal casal diz que saiu pra uma noite romântica, só eles dois, quando o bebê deles tinha 3 semanas. Pasmem, 3 semanas!!! Que casal é esse, meu Deus do céu? Moisés vai fazer 7 meses e até hoje eu ainda não consegui sair pra uma noite romântica com meu marido. Mas quem são os "anormais"? Nós ou o tal casal corajoso que deixou o bebê em casa com apenas 3 semanas? A coitada da Kendra se sentiu intimidada e até pressionada a sair com o marido dela, e olha que o pequeno deles tinha só 1 mês. E lá foi ela contratar uma baby sitter (nos EUA não tem esse lance de babá todo dia, é uma pessoa pra ficar só durante o momento que os pais não estiverem e pronto) pra poder sair sozinha com o marido. Mas quando que eu ia ter essa coragem de deixar meu bebê com uma pessoa que eu não sei nem quem é, só porque um outro casal foi lá e fez a mesma coisa... Eu mesma que não! Minha babá já vai fazer 1 mês aqui e só amanhã que ela vai ficar sozinha com o Moisés por mais tempo pela 1ª vez. E olha que vamos só pegar um cineminha e voltar pra casa, de tarde mesmo. E tenham certeza de que eu vou sair de coração na mão!

Então quem é mais real nesse tal reality show? O casal das 3 semanas, a Kendra ou eu? Tô apostando as fichas em mim...Isso sim é realidade...

19 de dezembro de 2011

Mãe é bicho besta... E com muito ORGULHO!

É engraçado ver como a gente muda quando vira mãe... Coisas que antes não faziam a mínima diferença, se tornam verdadeiros acontecimentos quando se trata do nosso filho. Quando acontecia com o filho do vizinho não parecia grande coisa, mas com o Moisés... O negócio é tão importante que não basta presenciar, tem que dar um jeitinho de correr e pegar a máquina fotográfica pra registrar, pois aqueles 5 segundinhos são muito preciosos e não podem NUNCA JAMAIS deixar de ser registrados! Deus me livre se não tiver foto...

Mas do que eu tô falando, né? Hoje meu pequenino sentou sozinho pela 1ª vez... Assim, do nada, do xinguê! Tava vendo TV na cama com ele, como sempre faço na hora do almoço, aí coloquei ele em posição de sentar pra ver se ele ficava e não é que o danadinho ficou? Não só ficou como deu gritinho de alegria! Parecia que tava querendo fazer isso há tanto tempo, que quando conseguiu comemorou a vitória. E a mamãe aqui vibrou mais do que quando o Corinthians foi campeão brasileiro e saiu ligando pra Deus e todo mundo pra contar esse acontecimento IN-CRÍ-VEL, que até parece que nenhum outro bebê do mundo jamais fez...

Mas pra mim, mãe de 1ª viagem, foi o que pareceu. E tenho certeza de que pra todas as outras mães também. Sim, porque mãe é bicho besta. Assumidíssimas!!! Quando se trata do nosso filho, toda abestalhação é pouca! E a gente acha isso lindo e vai continuar achando pra sempre, pois cada acontecimento, cada vitória, cada momento, na vida de um filho é motivo de orgulho e de muita babação por parte das mães.

E que venham muitos e muitos motivos pra eu babar minha cria e me sentir cada vez mais besta e mais MÃE!

- Já sei sentar sozinho, mamãe. Vai buscar a máquina fotográfica antes que eu caia!

18 de dezembro de 2011

Zumbilândia

Quase toda noite era isso: o bebê dormia mamando no colinho da mamãe e papai colocava o pequenino no berço. Depois de uns 20 minutos, o moleque começava a berrar. Queria o colinho e o corpo quentinho da mamãe. Lá ia o papai pegar o nenê no berço e trazer ele de volta pros braços da mamãe. Ela, já porre de sono, adormecia com ele no colo e acordava 1h depois, assustada com o horário. O papai, que não era besta nem nada, já tava dormindo no lado dele da cama, mas era obrigado a acordar com o chamado da mamãe pra colocar de novo o menino no berço. Depois de 1h, mais ou menos, eis que um chorinho rasgava a madrugada: era o pequenino chamando de novo pela mamãe. E assim o tempo passava, até o dia seguinte... A essas alturas papai e mamãe já tinham virado zumbis e estavam prontos para comer o cérebro de quem passasse na rua... :P

Mas o mais bacana era quando isso acontecia dois, ou até três, dias consecutivos. Melhor ainda quando era dia de semana e papai e mamãe zumbis tinham que trabalhar no dia seguinte. Como faziam? Não sei até agora como eles conseguiam, mas o fato é que eles trabalhavam, cuidavam do pequeno e ainda aguentavam a rotina noturna do dia seguinte. Super pais? Não, simplesmente pais... Pais zumbis.

Às vezes a mamãe se deparava com alguma amiga que tinha filho pequeno e sempre ouvia a mesma pergunta: "Ele dorme bem de noite?" E a resposta era sempre a mesma:"Não". Aí vinha o comentário: "Meu filho dorme super bem. Só acorda uma vez pra mamar e depois dorme até de manhã". No começo a mamãe sentia uma invejinha branca desse tipo de comentário. Desejava que seu filho fosse igual, tentava fazer de tudo para que seu filho conseguisse seguir uma rotina de noite, que acordasse de tantas em tantas horas, mas não adiantava. Muitas noites ela sentia raiva, não do filho, mas da situação. Era o cansaço falando, não o coração.

Depois de noites e noites mal dormidas, ela chegou a mais óbvia das conclusões: não adiantava querer que seu filho fosse igual ao dos outros. Cada criança tem um jeito, uma personalidade. Se Deus tinha dado pra ela aquele menino que precisava dos carinhos da mãe pra dormir, ela tinha que aceitar e fazer o melhor possível para dar o que ele precisava. Depois, quando ele já fosse mais velho, as coisas iriam mudar, mas por enquanto não havia nada que ela pudesse fazer, pois ele ainda era muito pequeno. E tem coisa mais linda do que um filho precisar da mãe de noite pra dormir bem? O filho dela queria a presença dela, o que havia de tão errado nisso? NADA!

E foi então que a mamãe aceitou sua condição de zumbi e resolveu que viveria feliz na Zumbilândia, junto com o papai zumbi, até o dia  em que seu pequenino resolvesse que estava pronto para passar para uma nova fase, mais independente, mas igualmente amorosa.


16 de dezembro de 2011

Operação Babá

Quando eu estava na fase "se chutar é gol" da minha gravidez, ou seja, quando estava BEM grávida, escutei o seguinte conselho da minha mãe e da minha boadrasta: "contrata logo uma babá agora que é pra quando o Moisés nascer ele já ir se acostumando desde cedo com ela". Foram solenemente ignoradas. Não porque eu sou má (será?), mas sim porque como mãe de 1ª viagem, que sempre sonhou em ter filhos, eu queria vivenciar toda e qualquer experiência ao máximo com meu filho. Não queria uma pessoa estranha "roubando" meus momentos com meu pequenino! Não recrimino nem julgo quem age de acordo com o conselho que recebi, mas pra mim isso não era uma opção a ser sequer cogitada. Eu queria ser simplesmente mãe em tempo integral o tanto quanto fosse possível, já que trabalho fora e sabia que em algum momento não poderia mais curtir cada segundinho ao lado do meu filhote.


Moisés nasceu, maridão tirou 1 mês de férias pra ajudar, e lá fomos nós, inexperientes e assustados, cuidar do pequeno. Depois de muitos sustos, noites mal dormidas (que duram até hoje), neuroses totalmente sem justificativa, e muitos, mas muitos, momentos lindos que só confirmaram nossa escolha por não ter babá no começo, eis que chegou o temido momento em que minha licença-maternidade acabou. E agora? Era hora de se virar nos 30 e ir atrás de uma babá "pra anteontem"...

Então começa aquela velha história de "a prima da minha vizinha conhece uma menina que mora lá onde Judas perdeu as meias e que quer vir pra cidade pra trabalhar". Aí você contrata a dita cuja e ela vem pra sua casa de mala, cuia e ventilador. Depois de 3 meses na cidade, a menina bobinha do interior já tá indo pro Pop Som, já arrumou namorado e pra completar, já tá grávida dele. Aí ela chega pra você dizendo que infelizmente não pode mais ficar e que vai casar e cuidar da vida dela. E você nessa história? Fica a ver navios e tem que se virar pra arrumar outra pessoa mais do que voando pra cuidar do seu filho, já que você trabalha fora e não pode cuidar dele o dia inteiro. Como você tem pressa, acaba aceitando outra menina que mora onde Judas perdeu as meias e vira um grande círculo vicioso...

Mas comigo não, violão! Resolvi que não deixaria isso acontecer comigo. Fui numa agência especializada, desembolsei uma graninha, mas consegui uma babá do jeitinho que eu queria: gente boa, mais velha (mas não caquética), com filhos encaminhados (os 2 já fazem faculdade) e que trabalha simplesmente por prazer. Ela cuida bem do meu filho e, por enquanto, ainda estou trabalhando em casa e posso acompanhar o trabalho dela. A cada dia ela ganha mais e mais a minha confiança (coisa rara) e sei que quando chegar o momento de me separar do Moisés durante o dia, ele vai estar em boas mãos. Sei que pode parecer estranho pra alguns o fato de eu pagar pra achar uma babá, mas considerei um investimento, pois fui atrás de  uma profissional séria, experiente, treinada e com boas referências, ou seja, fui atrás do melhor pro meu filho e isso é sempre um ótimo investimento.

Mas não poderia terminar esse post sem fazer uma pergunta que vem martelando a minha cabeça desde que essa história de babá começou: Por que eu não nasci na Suiça, onde a licença-maternidade é de 2 anos? :)

15 de dezembro de 2011

Lactose FREE

Pensem num mundo onde não existe sorvete, brigadeiro, cupcake (agora tá na moda), macarrão e nada, eu disse NADA, que venha da vaca. Pensaram? Pois é nesse mundo que eu tô vivendo temporariamente.

A gente cresce ouvindo aquela expressão "o que uma mãe não faz por um filho?", mas não acha que seja verdade absoluta, até que aconteça com a gente... Incrível como só damos crédito pras crendices populares quando acontece conosco, né? Mas isso é assunto pra um outro post.

Enfim, voltando ao assunto "os sacrifícios sem fim de uma mãe", depois de mais de 1 mês em estado de semi-desespero achando que meu pequenino tinha uma bactéria ultra-resistente, que não era curada nem depois de 2 vidros de Bactrim, descobrimos que a tal bactéria era na verdade uma alergia profunda às proteinas do leite. Não, não é intolerância à lactose, o pediatra fez questão de explicar. Intolerância é quando você come alguma coisa que contenha lactose, bate aquela ziquizira e você sai correndo pro banheiro (se é que vocês me entendem). Alergia às proteínas do leite é um "cadinho" mais sério. Pra resumir a ópera, Moisés não pode comer nada, eu disse NADA (de novo), que tenha a mínima relação com a lindona da vaca, nem mesmo carne vermelha.

E é aí que entra o sacrifício da mamãe gansa (vulgo Karla Dantas). Como ele ainda está mamando no peito e tudo que eu como passa pro leite, tive que cortar absolutamente tudo que pudesse fazer mal pra ele. Tô me sentindo aquelas pessoas chatas e doentes, que vivem lendo rótulo e perguntando "do que é feito" onde quer que vá. Até na padaria é essa novela. Chega a minha vez na fila, mas eu só posso pedir meu carequinha de todos os dias depois de confirmar com o padeiro que a massa não levou leite. É mole? E o pior é que nem a minha sagrada manteiguinha eu posso passar no bendito pão!

Aí você pode pensar: "Mas cortar leite e derivados é super fácil. Não sei porque ela tá dizendo que é um sacrifício". Então vai ficar sem comer macarrão, carne vermelha, farofa (só pode ser for feita com margarina sem lactose, que não fica a mesma coisa nem em pensamento), o biscoito que você ama, suas sobremesas gostosas, seu café com leite matinal, etc. etc. etc.

Eu poderia simplesmente cortar o leite do peito e dar leite artificial sem lactose pro meu filho, mas não acho que um outro leite vá dar o que ele precisa no momento. Ele já fez 6 meses, já tá comendo outras coisas (e adorando), mas não me sinto preparada AINDA pra passar pra um outro tipo de amamentação. Talvez no próximo ano eu consiga me desvencilhar um pouco mais e tenha coragem de tomar a decisão de dar somente leite artificial pra ele, mas por enquanto prefiro ver meu filho feliz e risonho toda vez que chega a hora de mamar.

É por isso que eu digo e repito: O que uma mãe não faz por um filho?

14 de dezembro de 2011

Becoming a mom...

Assim como casar, ser mãe sempre esteve no topo da minha lista de sonhos... Desde criança eu sempre era a mãe nas brincadeiras de casinha. Dava papinha, aprontava pra levar pro colégio, fazia dormir, dava mamadeirinha, enfim, eu era o retrato perfeito da mãe dedicada.

O tempo passou, eu cresci, mas o sonho da maternidade sempre me acompanhou. Se alguém me perguntasse o que aconteceria se um dia eu engravidasse "do nada", eu diria que estava super pronta pra assumir a responsa. Chegava a sonhar com o dia em que engravidaria por acidente e mudaria minha vida por completo.

Mas, graças a Deus, não foi isso que aconteceu. Minha vida seguiu o rumo considerado "normal": conheci o homem da minha vida, casei, aproveitei bastante nosso casamento (viajamos pra zilhões de lugares, saímos, nos divertimos, chegamos tarde da noite em casa depois de muito bate-papo com os amigos em infindáveis noites de jogatina, etc) e enfim chegou o momento em que meu relógio biológico chegou ao ponto extremo e não foi mais possível esperar. Tinha chegado a hora de aumentar a família.

Fui na ginecologista, suspendi o anticoncepcional, tudo como manda o figurino. Mais de 1 ano depois era de se esperar que eu já tivesse engravidado, certo? ERRADO! O relógio biológico já tinha ido pras cucuias numa hora dessas. Já tava ferradinho, ferradinho... E nada de eu engravidar. O desespero foi batendo, a desesperança também, mas como eu sou brasileira, continuei firme e forte. Na base da fé, finalmente recebo a grande noticia de que finalmente estava esperando um filho. O tão sonhado filho! O filho que fazia parte dos meus planos desde que eu era só uma menininha... Chorei, pulei, gritei aos 4 ventos, sorri, contei pra Deus e todo mundo... Não cabia em mim de tanta felicidade!!!

Depois de uma gravidez maravilhosa, onde descobri que o "feijãozinho" era um menino, eis que no dia 29 de maio de 2011, vem ao mundo o Moisés. E é aí que a saga do blog começa! Meu pequenino já está com 6 meses e meio, já passamos por MUITA coisa desde o nascimento dele, mas agora quero compartilhar as experiências com quem tiver interesse de acompanhar.

E que as loucuras e delícias comecem! :)