29 de fevereiro de 2012

We only live once...

Hoje meu pequenino completa 9 meses de vida e quando olho pra ele percebo o quanto o tempo é mesmo implacável... Por que passa tão rápido? Parece que foi ontem que ele não saía do meu peito, não meu deixava nem tomar banho direito de tanto que mamava, e agora ele já tá ficando todo "independente"... Já come outras coisinhas, fica sozinho com a babá, tá aprendendo a engatinhar, fala "mama" e "papa", fica vidrado na TV vendo os desenhinhos que tanto adora... Enfim, já tá um "rapaz"!

E ontem, pra completar meu momento saudosismo, descobri o 1° dentinho nascendo. Ele já tava dando sinais de que logo logo ia aparecer, mas ontem definitivamente apareceu. Há uma semana mais ou menos, Moisés começou com uma história de querer morder a minha mão. Já era sinal de coceira na gengiva. Ontem à noite ele veio dar as mordidinhas básicas dele, quando senti uma coisa diferente na mordida, uma espécie de arranhão bem de leve. Deitei ele na cama e passei o dedo pela gengivinha dele, aí senti uma pontinha do dente. Coisa mais fofa!

Daqui a pouco meu filhote começa a engatinhar de vez, depois vai andar, aprender a falar mais palavras, e por aí vai... E quando eu me espertar, já vai estar indo pra escola, fazendo amiguinhos, brincando na rua do conjunto em que moramos, arrumando namoradinhas. etc. E o tempo vai passar rápido que só ele e daqui a pouco Moisés vai estar querendo ser independente, não querendo mais ser o filhinho da mamãe porque vai pegar mal com os amigos...

Mas quer saber? Que se dane esse tal de tempo! Eu vou é aproveitar MUITO enquanto meu pimpolho ainda é sim o filhinho da mamãe! Vou beijar muito, abraçar muito, dengar muito, brigar muito quando for necessário, enfim, vou viver cada momento com meu filhote como se fosse o último, como eu acho que tem que ser... A gente só vive uma vez, então tem que fazer valer cada segundinho, especialmente quando esse segundinho é ao lado da pessoa mais importante da sua vida, seu TUDO!

Pra que se preocupar tanto com o que pode acontecer no futuro se há um presente tão maravilhoso para ser vivido, né? Curtam muito seus filhotes, gente! Não deixem pra amanhã pra dizer o quanto os amam. Digam hoje, agora, sempre!

Agora deixa eu ir dar um beijo bem gostoso no meu pimpolho, porque toda essa conversa só me deu ainda mais vontade de ficar grudadinha com ele e comemorar os 9 meses dele com muito dengo... :)

24 de fevereiro de 2012

Amor que não se mede...

Antes de sermos mães a gente sempre ouve que não existe amor igual ao amor de mãe. A gente até concorda e acredita que possa ser verdade, mas não entende muito bem, acha que pode existir sim um amor pelo menos parecido com o da mãe: o amor do pai.

Aí a gente descobre que está grávida e uma sementinha daquele amor é plantada. Conforme o tempo vai passando e o nenê vai crescendo, a sementinha começa a brotar. Vai crescendo, crescendo, crescendo, até que o baby nasce e você tem nas mãos o objeto do seu amor, cultivado por 9 meses. Quando a gente vê aquele serzinho que foi gerado no nosso ventre, acha que já conhece o tal amor de mãe, e de fato já conhece, mas não consegue ainda ter a dimensão do que é esse sentimento...

Conforme os dias vão passando e o nenê vai se desenvolvendo, vai se desenvolvendo também o amor... A cada sorriso, a cada espirro, a cada bocejo, a cada tosse, a cada banho, a cada mamada, o sentimento vai crescendo mais e mais... E quando a gente acha que o amor já está insuportavelmente grande, ele dá um jeitinho de crescer ainda mais, e mais, e mais, e mais... Até não caber mais no peito e se tornar uma espécie de apêndice do nosso corpo, como se fosse um novo ser todo feito de amor! E esse ser vai se desenvolvendo e se torna um gigante, que bate lááááááááá no espaço de tão grande e não pára de crescer nunca mais!

Assim é o amor de mãe... Infinito, imensurável, insuportavelmente maravilhoso, inexplicável... E não tem jeito, NINGUÉM é capaz de entender se não for mãe, nem mesmo os papais. Por mais que eles amem o filho da maneira mais linda e pura do mundo, nunca vão conseguir sentir o que nós, mães, sentimos. Eu não tinha a mínima noção do que era essa emoção até o dia em que Moisés nasceu. Nesse dia, eu vi que não era uma pessoa completa, que faltava uma parte de mim... Uma partezinha de 48cm e 3,145 kg. Hoje eu sou completa e completamente apaixonada!

Obrigada Senhor por eu ser capaz de conhecer esse amor. Obrigada Senhor por eu ser MÃE!!!

21 de fevereiro de 2012

Feriadão é tempo de descanso... Será?

Há 8 anos e atrás, o feriado de Carnaval se transformou no feriado da morgação... Meu marido e eu adorávamos curtir esses dias de descanso cercados de muitos filmes, séries e comilanças. A gente sempre alugava zilhões de filmes na locadora e aproveitava pra colocar todas as quadrilhões de séries que vemos em dia. E com a chuva que geralmente não dá trégua durante o Carnaval, tudo ficava melhor ainda... FICAVA, do verbo não fica mais...

Esse ano o Carnaval foi bem diferente. Curti a sexta-feira à noite com o maridão, fui almoçar fora com ele e fazer a feira da semana no sábado, e a partir daí foi só cuidar do pequenino. Como dei folga pra babá na segunda-feira, meu feriadão se resumiu a cuidar do filhote e ver filmes (cinéfilo de verdade sempre dá um jeitinho de ver filmes, não tem jeito). E hoje, com a babá já de volta, tem jogatina com os amigos, pra aproveitar meu outro lazer preferido: jogos de tabuleiro.

E alguém aí pensa que eu achei ruim? Mas qdo! Foi o melhor Carnaval da minha vida! Não saí em bloco, não vi o Desfile das Escolas de Samba que via desde pequena (como ficar acordada até tarde se estou há quase 9 meses sem dormir direito?), não fiquei deitadinha na cama morgando com o maridão, enfim, não fiz quase nada da programação que estava acostumada a fazer todo ano, mas mesmo assim esse Carnaval teve um sabor especial, teve um sabor de Moisés! 

Nesse Carnaval vi meu filho tentando aprender a engatinhar e quase conseguindo, ri com as gracinhas dele, me derreti com os "beijinhos" que ele sempre faz questão de me dar, ouvi os chorinhos dele pedindo o meu colo e a minha presença e, o principal, ouvi ele me chamar de "mama" muitas vezes... Também consegui curtir o maridão, mesmo que de uma maneira diferente, já que tivemos que dar atenção ao pequenino e quase não tivemos tempo pra nós.

O feriadão tá acabando e eu tô exausta! Não passei nem perto de conseguir descansar o que todo ano eu descansava, mas tô feliz! O cansaço de mãe é o cansaço mais gostoso que existe! E que venham outros Carnavais como este... :)

13 de fevereiro de 2012

Listen to your heart...

Na sexta-feira que passou agora, eu tava conversando com uma amiga e ela me fez uma pergunta profunda, que eu achei que seria complicada de responder, mas que em menos de 10 segundos me veio a resposta... Ela me perguntou a melhor coisa que eu aprendi com a maternidade. Pergunta de prova, né? Aliás, de concurso, que é muito mais difícil... E a resposta não poderia ser mais simples (e mais clichê, diga-se de passagem): aprendi a ouvir meu coração!

Quando a gente engravida ouve muita coisa, desde "se tiver muita azia na gravidez é sinal de que o nenê vai nascer cabeludo" até "tem que tomar suco de laranja da terra todo dia em jejum pra não inchar". Tem "de um tudo"! E é cada coisa que a gente ouve... Depois que a gravidez passa e o nenê nasce, a gente tem a ilusão de que as coisas vão melhorar, mas é aí que o festival de opiniões que ninguém pediu realmente começa... É um tal de tem que fazer isso e tem que fazer aquilo, que não acaba nunca mais na vida... E se der corda o negócio desembesta de vez!

No início eu me irritava profundamente com esse tipo de coisa. Escutava a opinião da fulana e fazia cara de paisagem pra não transparecer o quanto eu estava A-DO-RAN-DO ouvir tudo aquilo. Quem é que gosta de ter um filho e ficar ouvindo que ele tá chorando porque com certeza é fome, porque é cólica, porque tá com calor, porque tá com frio, porque tá com a fralda suja e blá blá blá? O que me deixava P da vida é que quem cuidava do meu filho era eu, então nada mais justo do que eu entender os chorinhos dele e saber o motivo, certo? Mas nessas horas ninguém quer saber de nada, só quer saber de meter o bedelho onde não é chamada... :P

Mas foi aí que as coisas mudaram... Resolvi que não podia me estressar com aquilo, afinal, se as pessoas estavam dando suas opiniões, é porque tinham experiência no assunto, coisa que muito me faltava, já que sou mãe de 1ª viagem. Vi que as pessoas não faziam aquilo pra me aborrecer, muito pelo contrário, elas queriam me ajudar, pois já tinham vivenciado a maternidade e, querendo ou não, sabiam bem mais do que eu. Então decidi que ao invés de ficar emburrada e "fazer ouvidos mouros" para as opiniões alheias eu ia começar a fazer o que deveria ter feito desde o começo: OUVIR.

Porém, ouvir o que os outros têm a dizer não quer dizer que você vá seguir o que está sendo dito, e foi aí que eu aprendi a minha grande lição. Aprendi que posso sim escutar as opiniões das pessoas, mas quem sabe o que é melhor pro meu filho sou eu. Aprendi que acima de qualquer opinião, a principal, que eu jamais posso deixar de ouvir, é a do meu coração. Aprendi que a experiência alheia ajuda sim, e muito, mas NADA substitui o bom e velho instinto materno.

E essa é a melhor dica que eu posso deixar pra mamães de 1ª viagem como eu: aprendam a ouvir sim os outros, mas acima de tudo, aprendam a ouvir o coração de vocês, pois esse não se engana JAMAIS! ;)

6 de fevereiro de 2012

A experiência é uma bênção...

Ser mãe deveria vir com manual de instruções... Quando a gente descobrisse que tava grávida, deveria ser possível ir até a banca de revistas mais próxima e comprar a mais recente versão do "Guia Prático de Como Ser Mãe - Edição de Luxo". A vida ia ser tãããããããão mais fácil...

Moisés teve febre esse final de semana... Assim, do nada! Ele dormiu e quando acordou pra mamar de madrugada, estava com febre... E daí em diante foi um festival de choro, de dengo, de grude com a mãe... E eu, por outro lado, no meu próprio festival de preocupação, de vontade de chorar junto com o filho, de sofrer pra dar remédio que ele não gosta, de ficar pendurada no telefone com o pediatra... Enfim, o domingo foi de muita neura na cabeça e pouquíssimos momentos de descanso (se é que teve algum).

O pior de tudo é que até agora não sei o motivo da febre... Segundo a pediatra que o atendeu na emergência do nosso plano de saúde, é uma virose que tá rolando por aí que dá 3 dias de febre. Mas graças ao meu bom Deus, hoje ele amanheceu sem febre. Ainda tá chatinho e manhoso, mas a febre em si já foi, o que me deixa mais aliviada (se ele não estivesse com uma tossezinha chata eu estaria mais tranquila).

É incrível como as coisas tomam uma magnitude maior quando se é mãe de 1ª viagem, como eu... A gente se desespera por tudo, se alegra com as coisas mais bestas e se neura em nível avançado quando algo desse tipo acontece... Tô desde sábado sem dormir, numa pilha danada!!!

E aquele manual de instruções, hein? Quando é mesmo que vai ser lançando?


30 de janeiro de 2012

Primeiras vezes

Moisés entrou numa fase maravilhosa: a fase das primeiras vezes...

Quase todo dia surge uma nova 1ª vez... Esta semana que passou foi cheia delas!!! Teve o 1° açaí, 1° banho de piscina... Mês que vem vai ter o 1° baile de carnaval... E quanto mais ele for crescendo, mais a mamãe aqui vai se emocionando com as primeiras vezes dele e, é claro, vai registrando tudinho, porque JAMAIS uma 1ª vez pode passar em branco, tem que ter foto! :)

Então pra começar bem a semana, lá vai a fotinho de uma 1ª vez que aconteceu neste final de semana que passou:

Todo esse relaxamento me deixou exausto!!!

24 de janeiro de 2012

Mulher Maravilha WHO?

Quando eu era menor gostava de fantasiar que era a Mulher Maravilha, com seus super poderes, sua beleza, sua roupitcha suuuuuuuuper sexy (que hoje em dia acho suuuuuuuper vulgar) e seu jatinho invisível (quer coisa mais descolada que isso?). Achava que ela representava tudo que qualquer menina gostaria de ser, afinal, que menina não gostaria de ter super poderes e ainda pagar de linda por aí?

Pois é, o tempo passou, eu cresci, virei mãe e passei a achar que a Mulher Maravilha é a maior fracote da história dos super heróis!!! Ela se veste igual a uma ploc, tem a comodidade de ter um jatinho particular, o máximo de preocupação que ela tem é combater uns e outros abestalhados, que não são nem de longe páreo pra ela, e ainda por cima não precisa sequer bagunçar os cabelos pra fazer isso!!!

Quer saber quem eu acho que é a super heroína da parada? As MÃES!!! A gente praticamente não dorme e quando isso acontece tem que acordar suuuuuuuuuper cedo pra dar conta de café da manhã de menino (a), pega um trânsito fumado pra levar pra escola (ainda não tô nessa fase, mas já tô antecipando as dores de cabeça que vêm por aí), vai trabalhar, se estressa horrores com as caquinhas do dia-a-dia, vai pra casa, ajuda filho com dever de casa, faz supermercado (no meu caso o maridão se encarrega dessa tarefa "sensacional", eu só faço de vez em quando), dá atenção pros problemas do dia do marido e pros problemas da casa, dá conta de supervisionar o trabalho da babá e da diarista, etc etc etc... E ainda por cima tem que fazer tudo isso com o melhor look possível, afinal, se você sair desarrumada e com cabelo desgrenhado é um bafafá!!!

É nessas horas que eu digo: Mulher Maravilha é para os fracos! Quero ver é ser MÃE!!! :P

17 de janeiro de 2012

O meu ciúme... Ciúme de você...

Quem me conhece sabe que eu sou um poço sem fundo de ciúmes... Tenho ciúmes do marido (que quando era namorado sofreu MUITO na minha mão por causa disso), da minha mãe, do meu pai, da minha madrasta, dos meus irmãos, das minhas roupas, dos meus livros, da minha coleção de adesivos, enfim, de TUDO! Adivinhem qual é minha mais nova "doença"? Quem gritou Moisés, acertou! :P

Vocês lembram da Operação Babá, certo? Pois é, essa operação deu muito certo por aqui... Moisés não só já se acostumou com a babá, como também já criou afeição por ela... Menino carinhoso é assim mesmo, e ele é SUPER carinhoso! Daquele tipo de criança que é capaz de ficar deitadinha de bruços na cama só esperando a gente encher as costas dele de beijos... E ele também adora encher a gente de "beijos". Pega o nosso cabelo com toda delicadeza do mundo (pra não dizer o contrário), puxa o nosso rosto pra pertinho do dele, abre a boca e dá aqueeeeeeeeele beijo lambido e bem melado na nossa bochecha! Mamãe zumbi se derrete quando ele faz isso! O problema é que ele quer fazer com todo mundo...


Mas voltando à babá, o pequenino se afeiçoou tanto à ela, que agora ele chora quando ela vai embora. E chora mesmo que esteja no meu colo. Até semana passada isso não acontecia. Ele gostava dela, mas nunca tinha chorado pra ir com ela estando no meu colo... Até que num belo final de tarde, depois que ela foi lá no quarto se despedir de nós, ele abriu o berreiro quando ela virou as costas pra sair. E meu coração ficou pequeno! Mil coisas passaram pela minha cabeça... Será que eu tô sendo uma boa mãe? Será que tô cuidando dele direito? Será que tô sendo ausente? Apesar de trabalhar em casa e passar um bom tempo com ele durante o dia, ainda assim já não fico tanto com ele quanto antes, e nem posso, pois tenho que trabalhar. E o bichinho do ciúme entrou em ação com força, se tornou um bichão, quase fico doida achando mil e uma coisas sobre o que eu tava fazendo de errado pra ele preferir ficar com a babá...


Aí eu resolvi me acalmar, parar pra pensar e vi que tava fazendo tempestade em copo d'água. Tudo culpa do ciúme! É MUITO normal hoje em dia a gente ver crianças afeiçoadas às suas babás, e é até bom que isso aconteça, pois é sinal de que estão sendo bem tratadas. Hoje o papel da mulher no mercado de trabalho é muito importante e é difícil ver uma família onde a mulher não contribua com o orçamento familiar, então muitas delas têm que aprender a confiar nas babás e deixar seus pimpolhos em casa em prol do trabalho. E é aí que as crianças acabam se afeiçoando às babás, que se tornam parte importante da vida delas. Percebi que se o Moisés se apegou à babá é porque ela está cuidando direitinho dele, dando carinho, brincando, passeando, enfim, tratando dele como toda babá deve tratar de uma criança: com carinho e dedicação.

E foi aí que percebi que não posso ficar dando ouvidos ao meu ciúme, pois não sou uma mãe ausente, muito pelo contrário! Tenho o privilégio de estar ao lado do meu filho durante o dia (coisa que muitas mães não têm) e, apesar de ter babá, há certas coisas que só eu faço pro meu filho. Além disso, ele é só um bebê, mas sabe quem é a mãezinha dele, disso eu tenho certeza. Ela é a babá, mas eu sempre serei a mãe e faço questão de representar muito bem o meu papel na vida do meu filhote!

12 de janeiro de 2012

1° aninho

E está aberta oficialmente a temporada de preparativos para o aniversário de 1 ano do Moisés! Tem mãe que começa a correr atrás logo depois que o nenê nasce, eu comecei só agora... Quer dizer, mês passado fechei a decoração, mas foi só. Agora que tô realmente me preocupando e correndo atrás do resto...

Antes de ser mãe eu tinha aquele pensamento de que não era necessário fazer um festãããããão no aniversário de 1 ano da criança, afinal, quem menos aproveita é a própria criança, que geralmente chora na hora do "Parabéns Pra Você", chora quando vê o palhaço, chora pra bater foto, enfim... Sempre achei que aniversário de 1 ano era pros pais e pros parentes, e continuo achando que é,  só que agora tô do outro lado da moeda: do lado dos pais babões que querem comemorar a chegada do rebento, que querem compartilhar com todo mundo a alegria de ser pais! Hoje eu entendo a necessidade de se fazer um festããããããão no 1° ano do filho... Como disse uma amiga minha, a Roberta, a gente quer extravasar toda a alegria que está dentro de nós e que vai se acumulando desde o momento em que descobrimos que vamos ter um filho. Não se faz festa quando se descobre a gravidez, não se faz festa quando o nenê nasce, então a festa tem que rolar quando ele faz 1 ano! E não pode ser qualquer festa, tem que ser um festãããããããão, afinal, é muito tempo de alegria acumulada! Isso sem contar que você quer mostrar seu filho pra Deus e todo mundo...

Aí é um tal de ir atrás de buffet, de decoração, de brindes, de convites, de animação (sim, porque festa de criança tem que ter animação), de bombons pra entupir a mesa, etc etc etc. O pior é que eu NUNCA fui boa com estas coisas! Essa é a 1ª vez que tô tendo que organizar uma festa sozinha (leia-se: junto com o marido) e até que tô curtindo, pelo menos por enquanto... Geralmente tenho ajuda da minha madrasta, que é bem mais expert nesse assunto, e da minha mãe, mas dessa vez resolvi que vou pegar o "problema" com as próprias mãos e encarar de frente! Vamos ver no que dá...

Uma coisa é certa: de força de vontade e empenho essa festinha de 1 ano vai estar bem recheada...


9 de janeiro de 2012

Gordura ou Excesso de gostosura?

Eu nunca fui a menina mais bonita da classe. Nunca fui a menina do corpo perfeito que todas invejam. Muito pelo contrário, sempre fui gordinha. Sempre tive uma relação de amor e ódio com a balança (mais ódio que amor). Já fui muuuuuuuuuuuito gorda, já fiquei muuuuuuuuuuuuito magra e já fiquei como estou hoje: gordinha.

Quando engravidei do Moisés já estava bem gordinha, tipo uns 15 kg acima do meu peso ideal. Tudo que eu pensava era que não queria sair da maternidade com meu filho nos braços e corpo de grávida de 9 meses, então resolvi que ia tentar me cuidar o máximo possível durante a gravidez. Não fiz dieta, mas tentei controlar o máximo que pude a minha alimentação. Resultado: consegui engordar "apenas" 13 kg. Tá, eu poderia ter engordado menos, mas até que fiquei orgulhosa de mim mesma por ter conseguido ficar tão perto da meta considerada ideal para as grávidas, que é engordar entre 9 e 11kg.

Com a amamentação em ritmo frenético que o Moisés teve nos primeiros meses, menos de 1 mês depois de dar à luz eu já tinha perdido os tais 13 kg, mas não conseguia emagrecer mais nada além disso, ou seja, continuava gordinha. Com o lance da alergia às proteínas do leite, perdi mais 3 kg (há males que vêm para o bem). Depois não perdi mais nada, mas também não tô fazendo dieta, até mesmo porque ainda estou amamentando e isso me deixa morreeeeeeeeeendo de fome o tempo inteiro.

Continuo gordinha, mas não ando mais me olhando torto no espelho e nem brigando com a balança... Estou num processo de fazer as pazes com ela. Será que consigo depois de tantos anos de desconfiança e brigas? Estou tentando me aceitar como sou. É um processo lento e difícil, mas acho que agora, como mãe, é um exemplo que devo dar para o meu filho. A gente tem que se amar como é! Claro que se não gostarmos de alguma coisa em nós podemos correr atrás pra mudar ou pelo menos tentar melhorar, e vou ensinar isso a ele, mas também quero que ele veja que não é porque não gostamos de alguma coisa em nós que temos que ficar pra baixo ou nos depreciarmos. Todos nós temos valor e é justamente quando nos damos o devido valor que as outras pessoas também nos dão.

2ª Resolução de 2012: Ser feliz com o que Deus me deu e aprender a me amar com todas as minhas qualidades e defeitos...

5 de janeiro de 2012

Seja o que Deus quiser...

Quem me conhece sabe que eu não sei cozinhar. Não é algo que seja culpa minha, simplesmente aconteceu na minha vida. Não tenho mãe prendada, que goste de fazer as coisas, logo não tive quem me incentivasse a ir atrás desse tipo de aprendizado. Minha mãe sempre fugiu da cozinha como o diabo foge da cruz, então é mais do que normal que eu agisse do mesmo jeito, certo? ERRADO! Eu poderia SIM ter tomado gosto pela culinária, afinal, tive uma vó que sabia fazer "de um tudo" e que tentou de todas as maneiras incutir em mim o amor pelas panelas. Não deu certo...

Quando conheci o homem da minha vida, que hoje é meu marido e pai do meu pimpolho, tratei logo de deixa-lo informado de que eu não sabia cozinhar e que não era nem um pingo chegada às tarefas domésticas. Se algum dia tivéssemos a nossa casa, ele já estaria avisado que se quisesse comer aquela comidinha caseira de todo dia  teria que contratar uma empregada (ou uma diarista, que é o que temos aqui em casa).

Nunca achei que isso fosse um motivo de vergonha pra mim, afinal, o mundo mudou, a mulher não é mais vista como a senhora do lar, que tem que fazer tudo pra todo mundo e ainda pega esculhambação quando faz algo errado ou atrasa o jantar. Não! Agora a mulher é vista como provedora tanto (ou até mais, em alguns casos) quanto o homem. Então sempre achei suuuuuuuuper normal não ser chegada a nada que se referisse às tarefas cotidianas da casa. Até agora...

Não é que eu queira me tornar uma chef do dia pra noite, continuo tendo aversão às panelas, mas ando querendo aprender a fazer algumas coisinhas na cozinha, até mesmo pra agradar o maridão, os amigos e o meu filhote quando ele for maior. Pra resolver o meu "problema" já dei o 1° passo: me matriculei num mini-curso, indicado pela minha grande amiga Trícia Ferreira, que vai me ensinar a fazer Pão de Rosas, umas das "iguarias" preferidas aqui de casa. Se o negócio der certo e engrenar, vou continuar fazendo os cursinhos que me interessarem e aprendendo uma coisinha aqui e outra ali... Vai que assim eu tomo gosto pela coisa, né? Nunca se sabe...

1ª Resolução para 2012: TENTAR perder o medo da cozinha. No meu balanço de final de ano vejo se atingi a meta ou não...


3 de janeiro de 2012

Ando meio sem assunto... Nem título no post eu consigo colocar...

Eu sempre me considerei uma pessoa falante, cheeeeeeeeia de coisa pra contar e idéias pra trocar... Sabia falar sobre muita coisa além do tempo... Estava por dentro das notícias da minha cidade, do meu país e do mundo... Por dentro das dicas de moda, cabelo, unha, maquiagem... Enfim, assunto NUNCA me faltou... Até eu virar mãe...

Agora eu só sei falar de fralda suja, se meu filho tá dormindo bem ou não, se ele comeu bem a sopinha dele, se o cocô dele tá com sague, se ele já tomou o ferro e as vitaminas de todo santo dia , se algum carapanã picou ele de novo e ficou inchado, das gracinhas que ele faz na hora do almoço, do desenho que ele adora ver na TV, se ele gostou do novo sabor de suco que a babá fez pra ele tomar de manhã ou não... Enfim, meu assunto se resume a um só: Moisés.

Logo eu, que sempre fiz questão de ler muito, estar sempre antenada com o que se passava à minha volta, me transformei numa pessoa chata, sem assunto, aliás, pior ainda, alguém que só fala de um único assunto! Me transformei no que sempre critiquei... É, o mundo dá voltas... E hoje em dia a única coisa que ando conseguindo ler é rótulo de produto pra ver se contém leite ou não pra não fazer mal pro meu filho...

Mas e aí, agora que eu cheguei a essa brilhante conclusão, o que fazer? Não posso simplesmente me desligar do meu único assunto, e nem quero jamais fazer isso, então só o que me resta fazer é tentar me esforçar um pouquinho mais pra voltar a me concentrar em outras coisas além do meu pequenino.... Óbvio que não acho errado voltar a minha atenção pra ele, mas também não acho que me alienar do mundo seja algo salutar (tá vendo, foi só parar pra pensar um pouquinho que até meu vocabulário começou a voltar :P ), então vou tentar me lembrar de que agora eu sou mãe, mas também sou mulher e não posso deixar de exercer esse papel só porque tive um filho. Os dois papéis podem, e devem, andar lado a lado, de mãozinhas dadas!

Agora deixa eu ir atrás de notícias pra ver se na próxima vez em que eu me reunir com amigos consigo desenvolver um papo de pelo menos 5 minutos antes de começar meu assunto preferido de novo :P




2 de janeiro de 2012

Senta que lá vem história...

Amiguinhos, hoje a tia KK vai contar uma historinha pra vocês...

"Era uma vez, num reino tão tão distante, uma jovem e linda donzela descobre que está grávida. Ela ainda é muito nova, mas resolve ter o filho mesmo assim. Nove meses depois, nasce um lindo menininho.
Certo dia, a donzela recebe o convite pra uma festança que vai ter em um outro povoado. E agora? Ela ainda é jovem, quer aproveitar a vida, mas como ir à tal festa se tem um nenê pequeno para cuidar? Ela resolve então contratar uma pessoa para ficar com seu filho, que completou 3 meses, e viajar para o outro povoado para aproveitar a festa. A donzela consegue achar uma moça para cuidar do seu nenê e NO MESMO DIA já viaja para curtir o máximo possível o festival.
O grande problema é que a tal donzela ainda está amamentando seu filho e não deixa nenhuma instrução para a babá de como alimentar seu bebê na falta do leite materno. É então que, no desespero e vendo a fome da criança, a babá começa a bater de casa em casa no vilarejo atrás de alguem que possa doar um pouco de leite do peito para o bebê. Ela até consegue um pouco, mas não é suficiente, então ela resolve dissolver um pouco de Mucilon em água para alimentar o bebê, que tem apenas 3 meses! O pior de tudo é que a donzela já estava fora há 15 dias sem dar noticias e a recém- contratada babá não fazia idéia de quando ela ia voltar..."

Por favor, não tentem fazer fazer isso em casa, pois este tipo de ato é extremamente perigoso.

Os fatos narrados nessa história são puramente fictícios... Ou não!